Versos de Sabedoria
O Gambá
“Me chamam de
agourento
Desajeitado, feio e
fedorento
Me chamam até de
rato
Mal sabem o que sou
de fato
É bem verdade,
trabalho de graça
Nem de longe sou uma
ameaça
Gosto da noite,
portanto sou discreto
Ninguém vê como
gosto de inseto
Planto árvore, pois
gosto de fruta
Ainda assim, carrego
a fama de biruta
Ah! Como é ruim ser
incompreendido!
Mas depois destes
versos, quem sabe serei correspondido.”
Fernando Capela
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